sábado, 26 de maio de 2007

Ah, essa inversão de valores.

Puxa vida! Realmelnte vivemos uma inversão de valores tremenda. No mundo maravilhos do consumo, por exemplo, temos diariamente aquela catequese de que nos somos pelo que possuimos. Seremos melhores e mais sofisticados se tivermos o carro x ou fumarmos o cigarro y. Isso sem falar do fato que agora podemos soltar aquele arroto retumbante que há anos está entalado nas nossas gargantas.

E agora vejo essa inversão se infiltrando pelas esferas públicas, travestidas de comentários de representantes de setores que, no mínimo, deveriam ter a cara-de-pau de se manterem neutros.

O que não falta são exemplos: é o governo (hahahahah) Yeda passando por cima de avaliações técnicas abalizadas para entregar, de bandeja, hectares e mais hectares de terra para o plantio de eucalipto, respaldado pelo discurso pífio de geração de emprego e renda. Agora a OAB 'alertando': vivemos num estado policial. Claro!! Nunca tanta gente graúda foi pego pelo longo braço da lei. Esse caso, em particular, me fez pensar numa teoria. Deve existir, entre os corruptos, um sistema de segurança em que, de quando em vez, um de seus membros é sacrificado para que se passe a idéia de que a corrupção é punida e o povo pode dormir sossegado porque não é só ladrão de galinha que vai em cana. O problema é que está caindo muito tubarão na rede e a turma do veja bem entrou em cena. Até o Lula, com o papo de nada de algemas. Até parece que ele não levou umas bordoadas na época do PTríassico superior. Agora vem com essa.





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