quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Yeda e a má educação
Yedinha "Empilhadeira de Alunos" Crusuis mostrou a que veio. O bom é que a barulheira está começando. Acredito que a Praça da Matriz estará cheia e barulhenta nos dias que virão. Abaixo o meu registro fotográfico de parte dessa barulheira. Infelizmente não tive bateria suficiente para registrar a manifestação na frente do Palácio Piratini. Mas dá para ter uma idéia da quantidade de alunos, professores e servidores que estão de saco cheio de todo esse descaso, ineficiência e papo-furado.
Meu último cansei, prometo!!!
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Os Bastidores do Cansei - via Indo na Couve
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Cansando novamente.
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segunda-feira, 20 de agosto de 2007
Assim até eu fico cansado
Famílias de vítimas do vôo da Tam se sentem usadas pelo CANSEI.
Infelizmente esses mesmos familiares foram usados por toda a mídia empresarial desde o momento em que eles colocaram os pés nos aeroportos, à procura de informações sobre as vítimas. A dor dessas pessoas viraram uma commodity golpista na mão dos jornalões.
Primeiro foi a dor da perda. Agora, a dor de terem sido usados com fins meramente golpistas.
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A máscara cansada está caindo???
Mas, na hora da união e das mãos dadas nessa corrente cívica as personalidades e os cansados-mor ficam devidamente protegidos por forte esquema de segurança. Deixando bem claro que a nata, no final das contas, não quer saber de mistura e que todos devem saber que eles, mesmo cívicos e patriotas, continuam sendo superiores aos demais.
Que bom que eles estão firmes na sua luta. Quanto mais exposição, mais expostas também estarão suas inconsistências, incongruências e os verdadeiros objetivos desse movimento pífio. Abaixo uma amostra de fatos que revelam a verdadeira face dos cansados, diretamente do Ví o Mundo, de Luiz Carlos Azenha.
"Enquanto o protesto acontecia, os familiares [das vítimas do acidente da TAM] ficaram represados na rampa de acesso ao palco. Nem se quer a presença do grupo foi citada pela organização.
"Disseram que o palco estava cheio e que poderia cair se subíssemos. Estava cheio de artistas e seguranças. Nós éramos quem deveria estar lá em cima", disse Luciana Haensel, filha de Ângela Haensel, que veio de Porto Alegre para participar do ato em memória de sua mãe, passageira do vôo 3054 da TAM.
"Isso não nos abala. Vamos fazer a nossa homenagem logo mais, à tarde. Fomos usados por este movimento", disse Ana Queiroz, mãe de Arthur Queiroz, vítima do acidente aéreo, que veio do Recife.
"A Ivete perdeu alguém? Não perdeu", completou, referindo-se à cantora Ivete Sangalo, que subiu no palco junto com os demais artistas convidados".
Recordar é viver.
Com a volta da Regina "Tenho medo" Duarte ao palanque, agora extremamente cansada, vale à pena recordar seu depoimento no programa eleitoral do Serra. Tudo bem que ela tenha medo pois, afinal, quem não tem os seus? Tem dois assuntos abordados que gostaria de ver ela reafirmando, em cadeia nacional: o medo pela volta da inflação galopante de 80% e o medo do Lula não poder agüentar as pressões(???) nacionais e internacionais. Essa mulher, juntamente com outras figurinhas carimbadas da tela global são, atualmente, coadjuvantes do mais novo movimento de pressão sobre o governo Lula.
Quem vem com tudo não cansa
Quem vem com tudo não cansa
por Marcelo Gavião*
Idealizado por setores historicamente ligados ao pensamento de direita em nosso país, o Movimento Cívico pelo Direito dos Brasileiros, o ''Cansei'', realizou no último dia 17 de agosto, um ato público na Catedral da Sé,
Mais uma vez, fantasiados da dor do nosso povo diante das mortes causadas pelo acidente do vôo da TAM, setores da elite brasileira tentam desencadear um movimento ''popular'' de oposição ao governo Lula. Os organizadores do movimento, contudo, negam tal vínculo. Afinal, o que está por traz do ''Cansei''? Como surge esse movimento? Quais suas raízes históricas?
O ''Cansei'' tomou forma dentro do escritório do empresário João Doria Jr, que em 2006 promoveu almoços para arrecadar recursos para a campanha de Alckmin à Presidência da República. Entre os slogans do grupo estão frases como ''cansei do caos aéreo'' e ''de CPIs que não dão em nada''. E qual a saída para tanto ''cansaço'' apontada pelo movimento? O ''Fora Lula!'', ecoado pelas ruas de classe média alta de São Paulo na caminhada realizada no dia 31 de julho.
Curiosidades sobre o formato:
Parece mesmo não ser à toa as comparações que têm surgido entre o movimento ''cansei'' e a Marcha da Família com Deus pela Liberdade que no ano de 1964, - ano do início da ditadura militar no Brasil - protagonizou uma série de manifestações públicas organizadas em resposta ao comício realizado no Rio de Janeiro, em 13 de março de 1964, durante o qual, o presidente João Goulart anunciou seu programa de reformas de base. Congregou segmentos da classe média, temerosos do ''perigo comunista'' e favoráveis à deposição do Presidente da República.
As coincidências não param por aí: Os métodos utilizados na época pelo IPES -Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais para fazer com que houvesse manifestações eram simples, e me parece que a OAB-SP aprendeu direito a lição. Primeiro foram convocadas as esposas de empresários, doutrinadas sobre como o comunismo poderia ser prejudicial a elas e, principalmente a seus filhos. Em seguida foram convocadas as esposas dos empregados das empresas participantes, sendo as mulheres doutrinadas pelas esposas dos patrões em reuniões de senhoras com fins filantrópicos e religiosos.
A sociedade cristã foi mobilizada para a primeira Marcha da Família com Deus pela Liberdade. Dela participaram milhares de pessoas no dia 19 de Março de
A exemplo do que faz agora a OAB-SP no ''Cansei'', a propaganda do IPES baseava-se na égide da defesa da moral e dos bons costumes da família brasileira, do direito à propriedade privada e à livre iniciativa empresarial, além de estimular a ampla participação de investidores estrangeiros na economia brasileira.
Dentre os métodos utilizados pelo IPES para mobilizar a população contra o trabalhismo de Goulart, houve palestras direcionadas às mães e donas de casa alertando para o possível dano que o comunismo causaria a entidade familiar. Aliás, muitas palestras, panfletos, documentários e livros foram feitos no sentido de difundir uma ''racionalidade'' ideológica capaz de convencer as
pessoas sobre a suposta falência do governo Goulart.
Por fim, um elemento que aparentemente é diferente do passado.O IPES mantinha contato estreito com a Igreja Católica o que fez com que em
É preciso que a sociedade brasileira denuncie com força o caráter e o objetivo desse movimento. O centro da sua atuação é a desestabilização e até a deposição do governo Lula, a elite não se conforma com o fato de ter perdido as duas últimas eleições presidenciais.
Temos noção dos erros cometidos pelo PT, e por isso lamentamos e repudiamos todos eles. Sabemos também da falta de convicção revolucionária do governo Lula. Contudo, temos sido testemunha ocular do esforço do presidente Lula em diminuir as desigualdades sociais e melhorar as condições de vida dos milhares de brasileiros.
O que esta em curso agora é uma forte movimentação da direita que busca construir seu retorno ao comando central do Brasil o mais rápido possível.
Para nós, jovens do campo ou da cidade, do morro ou do asfalto, das escolas ou universidades, empregados ou desempregados fica a certeza de que nossa luta central nesse momento deve ser a de fazer ecoar em uma só voz, pelos quatro cantos do país que ''Quem vem com tudo não cansa e é proibido dobrar à direita!''.
*Marcelo Gavião, Presidente Nacional da UJS - União da Juventude Socialista
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
Sê-lo porque quí-lo
Do blog Direto da Fonte, do jornalista Giovani Grizotti: “Um albergue mantido por deputados em Porto Alegre foi o destino de cerca de 50 mil selos desviados da Assembléia Legislativa, no ano passado. Foi o que disse Ubirajara Macalão à Polícia Federal, dias antes de ser preso. Embora ainda sem confirmação, a informação de Macalão pode indicar uso eleitoral desses selos. Vale lembrar que uma operação do Ministério Público descobriu farto material de campanha em albergues de deputados, em 2006”.
Eu já fico imaginando a cara de pau da defesa dessa tramoia: Os selos foram doados para que os albergados pudessem voltar para casa, pelo correio.
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quinta-feira, 16 de agosto de 2007
A Talent tá lenta.
João Livi, continuando sua defesa, afirma que, com uma pitada de humor, a campanha quer evidenciar a parte estranha e sem noção da web. Isso é ensinar o padre nosso ao vigário. Qualquer internauta com um mínimo de discernimento e que, procurando outros pontos de vista para as informações fornecidas pela grande mídia, sabe muito bem disso, pois tem, exatamente por essa procura, grande capacidade de discernimento. Talvez seja mais fácil para a Talent voltar a vender margarinas.
Continuando sua defesa, o publicitário afirma que, no filme dos ruivos nerds, que colocam informações na rede com o intuito de faturar umas minas, não é identificado o veículo cibernético, no caso, um blog. O que é um blog, senão uma home page com ferramentas que possibilitam a publicação de conteúdo de forma mais dinámica, otimizada, não atrelada a conhecimentos de liguagem html, asp ou php? Muitos blogs funcionam dentro de home pages comuns, desde que o servidor tenha suporte para a criação de um blog individual.
Por fim, juntamente com algumas desculpas esfarrapadas, a grande revelação do seminário da Microsoft deste ano, em Cannes, que a internet se dividira em duas zonas: uma escura, negra, perigosa, com informações falsas e conteúdos osbcuros e outra, iluminada, prestadora de serviços, linda e útil. Será que a Microsoft anda tão lentinha como a Ta(lenta)? O que tem de lixo, maldade, podridão e crime na internet não é de agora.
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Macalão ao aglio e oglio.
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quarta-feira, 15 de agosto de 2007
terça-feira, 14 de agosto de 2007
Indignação
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
Controladores afirmam interferências na comunicação com pilotos.
A operadora de vôo Luana Morena Maciael araújo, destacou, em depoimento a CPI do Apagão Aéreo, serem comuns interferências de sinais de rádio e telefones celulares (grifo meu) na comunicação entre controladores de vôo e pilotos em Congonhas. Seguidamente músicas e ligações a cobrar entram na freqüência usadas para essas comunicações. Já que as rádios comunitárias são acusadas de causarem esse tipo de interferência, não seria hora da Polícia Federal dar um pedalaço nas operadoras de celulares? Que tal a instauração da CPI do Celular Desregulado? Não são vídas que estão em jogo?
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Privataria ou não? Apenas uma questão de semântica
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quinta-feira, 9 de agosto de 2007
LERO HORA, na visão do Diário Gauche.
A curiosa lógica dos neoliberais de araque
Ontem, o grupo RBS (que apoiou o golpe militar de 1964) através do jornal Zero Hora manifestou-se contra a aquisição pela Petrobrás do controle acionário da empresa Suzano.
O grupo RBS
(que apoiou o golpe de 1964) chama em editorial a operação de “reestatização branca”. Zeagá considera o “negócio ao mesmo tempo bilionário, suspeito e sem sentido”, essa operação comercial da Petrobrás (aqui neste blog continuaremos grafar Petrobrás com acento conforme a boa gramática ensina, o acento agudo foi retirado na gestão tucana de FHC, por razões puramente mercadológicas; o tucanato entreguista, inclusive, queria trocar o nome da estatal para Petrobrax, lembram?).
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Não deixe de ver!!!
Cansou? Agora toma leite de magnésia Philips
Quero me ater a uma declaração do Zotollo, retirado do post na Contrapauta:
Mas a longa entrevista ao jornal reflete outra preocupação: se a campanha de boicote aos produtos da Philips pegar, seu emprego corre o risco de entrar em curto-circuito. Esse pode ser o motivo de sua fala à Folha como ativista. Nela, Zottolo explica que a campanha
nasceu naturalmente, do nada, quase sem-querer, depois de vários encontros e telefonemas (grifo meu) – todos com sua participação como articulador. “É inadmissível que qualquer movimento de cidadania neste país ou é de oposição ou é de elite”, reclama.
Como assim sem querer, cara pálida?. Depois de vários encontros e telefonemas??? Para mim, vários encontros e telefonemas é articulação, preparação, organização, conspiração, seja lá o que for. Uma geração nada expontânea para o movimento cansado. Mas tudo bem. Se o Zotolinho, como ele provavelmente irá ser carinhosamente chamado pelos executivos da matriz holandesa, depois desse tremendo pé-na-jaca, quer dar essa desculpa esfarrapada, tudo bem. Mas eu, puxando pela minha memória pouco pródiga para textos e citações, me lembrei de um texto de um estudo marxista sobre os movimentos sociais, afirmando que os movimentos sociais não surgem expontaneamente. Graças ao Google encontrei esse texto, intitulado, A abordagem marxista nos estudos sobre os movimentos sociais, de Maria da Glória Gohn, Professora Titular da Faculdade de Educação - UNICAMP. O texto, na íntegra, pode ser lido no site do I Colóquio Marx e Engels. Fico apenas com a parte que interessa, apenas para derrubar a desculpa esfarrapada do Zotolinho, o cansado-mor:
As teorias marxistas sobre os movimentos sociais não abandonaram a problemática das classes sociais. Ela é utilizada no que diz respeito à origem dos participantes, aos interesses do movimento, assim como ao programa ideológico que fundamenta suas ações. Na abordagem clássica marxista os aspectos organizacionais do movimento interessavam à medida que era um dos fatores geradores de consciência social, mas nas análises dos movimentos em si eles quase não apareciam e este é um dos pontos de crítica do paradigma americano aos marxistas, bastante centrado na análise institucional das organizações. O que é destacado nos estudos marxistas contemporâneos é que os movimentos não surgem espontaneamente. São organizações existentes, atuando junto a bases sociais mobilizadas por problemas decorrentes de seus interesses cotidianos, como cidadãos, consumidores, ou como cidadãos usuários de bens e serviços públicos, que geram os movimentos sociais (grifo meu). Eles não existem a priori, tornam-se movimentos pelas ações práticas dos homens na história. Organização e consciência serão fatores chaves para explicar o seu desenrolar. A questão da existência de uma lógica no processo de desenvolvimento histórico é um consenso dentro do approach marxista. Isto significa que a realidade necessita de ferramentas da racionalidade científica para ser entendida, ela contém outras explicações que sua aparência imediata não revela. Através da objetividade pode-se ter acesso à forma e aos modos de como os fatos, fenômenos e acontecimentos em geral da realidade realmente ocorrem e porque eles são desta forma e se apresentam de outra. O debate gira em torno da determinação ou não desta lógica, da hierarquia ou não dos setores que compõem as relações sociais dos homens entre si e com a natureza.
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terça-feira, 7 de agosto de 2007
Cansei, tô cansadinho.
Estes são os cansados-mor. Da esquerda para a direita: Cansado, Exausto, I'm so tired Jr., Acabado, Depauperado, Mortinho, Finito e Soneca. Esta foto foi retirada do blog da canseira e os créditos ao fotógrafo devem estar lá. O que me deixou cabreiro é que os comentários dos posts estão inabilitados, conforme foto abaixo. Porque será???
Sou classe média
por Max Gonzaga e banda Marginal
Sou classe média
Papagaio de todo telejornal
Eu acredito
Na imparcialidade da revista semanal
Sou classe média,compro roupa e gasolina no cartão
Odeio "coletivos" e vou de carro que comprei a prestação
Só pago impostos,
Estou sempre no limite do meu cheque especial
Eu viajo pouco, no máximo um
Pacote CVC tri-anual
Mas eu "tô nem aí"
Se o traficante é quem manda na favela
Eu não "tô nem aqui"
Se morre gente ou tem enchente
Eu
Mas fico indignado com o Estado
Quando sou incomodado
Pelo pedinte esfomeado
Que me estende a mão
O pára-brisa ensaboado
É camelô, biju com bala
E as peripécias do artista
Malabarista do farol
Mas se o assalto é em "Moema"
O assassinato é no "Jardins"
E a filha do executivo
É estuprada até o fim
Aí a mídia manifesta
A sua opinião regressa
De implantar pena de morte
Ou reduzir a idade penal
E eu que sou bem informado
Concordo e faço passeata
Enquanto aumento a audiência
E a tiragem do jornal
Porque eu não "tô nem aí"
Se o traficante é quem manda na favela
Eu não "tô nem aqui"
Se morre gente ou tem enchente
Eu
Toda tragédia só me importa
Quando bate em minha porta
Porque é mais fácil condenar
Quem já cumpre pena de vida
Sou classe média
Não basta vender ações: tem de destruir mesmo.
Não bastasse a venda de 49% das ações do banco, o valor, em grande parte será destinado para tapar o poço sem fundo das contas do estado. Esta á a primeira sangria que a Yeda está cometendo contra um patrimõnio público. A segunda é a venda de folhas de pagamento para bancos privados. Com certeza isso acarretará prejuízos incontáveis para todos. Para o correntista, que será literalmente jogado em tarifas bancárias astronômicas e, dependendo da localidade, não terá nem como retirar seu dinheiro pela inexistência de agências dos bancos privados. Isso é só um ponto. A cadeia de conseqüências é muito maior.
Para reflexão segue, abaixo, a cópia da matéria publicada no site do Sindicado dos Bancários de Carazinho e Regiâo:
23/07/2007
- LEILÃO DE FOLHAS DE PREFEITURAS PREJUDICA BANCOS PÚBLICOS
Fonte: Jornal do Comércio
Publicado em: 23/7/2007 - 11:36
A perversa prática de leilão das folhas de pagamento, feita por várias prefeituras, inclusive Porto Alegre, para bancos privados ganhou as páginas do Jornal do Comércio. A reportagem, que é chamada de capa da edição desta segunda-feira, dia 23, relata a triste realidade que tomou conta do Estado.
Não é só o Banrisul e demais bancos públicos que têm prejuízos com o leilão das folhas de pagamento das prefeituras para os bancos privados. A medida, além de enfraquecer as instituições estaduais e federais, causa perdas significativas nos salários do funcionalismo em função das altas taxas de juros e tarifas cobradas pelos banqueiros.
O Sindicato dos Bancários está em contato com representantes dos servidores públicos dos municípios gaúchos para alertar sobre o fato e discutir medidas que coibam essa prática lesiva. Uma delas é buscar o debate, por meio dos Comitês Regionais em Defesa do Banrisul – instalados em quase 40 cidades - , junto às Câmaras de Vereadores para ver o que pode ser feito em termos de legislação específica.
"O Sindicato adverte que este é o momento em que o Banrisul mais precisa de união de forças em defesa de seu caráter público, e não de um procedimento nocivo como o que está sendo adotado".
Todos os esforços estão sendo feitos para que o Banrisul permaneça nas mãos Estado, sem a interferência direta de investidores privados, o que pode acontecer com a venda de ações que a governadora Yeda Crusius pretende concluir até o final de julho. "Na ânsia de arrecadar recursos, as prefeituras adotam essa postura e prejudicam o Banrisul, que tem prestado esse serviço há muitos anos na maioria dos municípios, e seus próprios funcionários", ressalta Fabinho.
Confira a íntegra da notícia do Jornal do Comércio:
BANCOS DISPUTAM SALÁRIO DO SERVIDOR PÚBLICO
Por Cristiano Vieira
Antes clientes de bancos estatais, funcionários públicos municipais de diversas cidades gaúchas estão mudando de rotina, com o recebimento dos salários em instituições privadas. A Carris, empresa de transporte urbano de Porto Alegre, também aderiu ao movimento e escolheu o
Santander como destino do pagamento mensal de 1,6 mil funcionários. A prefeitura de Torres também acaba de bater o martelo pelo Santander: a folha de pagamento dos servidores saiu por R$ 1,950 milhão.
No Rio Grande do Sul, a tendência começou há menos de quatro anos. Desde 2004, conforme o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS), 20 municípios, como Santa Maria, Canoas, Gravataí e Novo Hamburgo, já realizaram licitações nas quais os vencedores são bancos privados. Outros 11, segundo a instituição, estão na fila. Entre eles, Canela e Montenegro.
A jóia da coroa é a prefeitura de Porto Alegre, que gasta mensalmente R$ 93 milhões com a folha de 33 mil servidores, incluindo ativos, inativos e pensionistas. Atualmente, conforme a Secretaria Municipal da Fazenda (SMF), Banrisul (50%), Banco do Brasil (20%) e Caixa Econômica Federal (13%) concentram os depósitos. A SMF informou que estuda licitar a folha da Capital, mas ainda não há nada decidido.
A questão tem gerado discussões jurídicas a respeito da legalidade do procedimento. O artigo 164 da Constituição, no parágrafo terceiro, determina que as disponibilidades de caixa dos estados, dos municípios e dos demais órgãos ou entidades do poder público sejam depositadas em instituições financeiras oficiais. Este é o argumento defendido pela Procuradoria-Geral do Ministério Público de Contas do Estado.
Em 2005, o procurador-geral do MP de Contas, Cézar Miola, ajuizou uma representação junto ao Tribunal pedindo a suspensão da prática, evocando o artigo 164. A decisão foi favorável ao MP e, desde então, o TCE-RS tem se posicionado contra os leilões da folha. Contudo, o procurador-geral substituto do Ministério Público de Contas, Geraldo Costa da Camino, explica que são utilizadas manobras legais no processo.
As prefeituras abrem editais de licitação direcionados para os bancos públicos, como a lei determina. "Os privados conseguem liminares favoráveis na Justiça para participar dos leilões e acabam vencendo", explica Camino, porque os bancos estatais se recusam a concorrer para
não legitimar uma situação que consideram ilegal.
Nas liminares concedidas, em diversos casos os bancos privados alegam que as licitações desobedecem ao princípio da competitividade, por exemplo, e que o artigo 164 da Constituição não se aplicaria ao dinheiro referente às folhas de pagamento. Camino discorda: conforme o
procurador, "enquanto o pagamento não entrar na conta do servidor, ele é considerado disponibilidade pública, sim".
Os gestores municipais não enxergam nenhuma ilegalidade no procedimento. Em Uruguaiana, o Bradesco comprou por R$ 5,1 milhões o direito de gerenciar os salários de 2,15 mil servidores por um período de cinco anos. "Os bancos oficiais participaram, mas não deram lance. O dinheiro obtido irá reforçar o caixa da prefeitura", explica Sanchotene Felice, prefeito de Uruguaiana, salientando que as verbas oficiais do município continuam depositadas em bancos públicos, somente a folha será direcionada para o Bradesco.
O diretor-presidente da Carris, Antonio Lorenzi, disse que foi aberta uma licitação porque o prazo de cinco anos dado ao Banrisul para receber os salários expirou e não havia possibilidade de renovação. "Fizemos uma licitação para os bancos públicos. Nenhum compareceu, somente dois privados, mediante liminar", afirmou Lorenzi, completando que o Santander desembolsou R$ 3,45 milhões para receber os salários dos colaboradores da Carris.
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A grande imprensa vencendo mesmo quando está perdendo
A grande imprensa vem perdendo clientes e credibilidade. Isso é importante. No entanto, a grande imprensa ainda vence em um quesito fundamental, a formação da pauta de notícias e de debates. Isso ficou claro nos casos da invenção de crises aéreas e na transformação de um espetáculo em "movimento apolítico", o oximoro.
Para ver como a grande imprensa ainda está vencendo nesse quesito fundamental é só ler os blogs políticos em geral, não importando a tendência dos mesmos.
Para derrotar a grande imprensa é de primeira importância esvaziar as pautas por ela propostas, e isso só pode ser feito:
(1) deixando de usar a grande imprensa como fonte de informação (o que é racional, pois ela não é confiável),Sem isso a esfera pública permanecerá viciada pelas idéias oligárquicas da grande imprensa.
(2) adotando fontes de informação confiáveis (listarei algumas abaixo) e, principalmente,
(3) produzindo a diferença, criando pautas sobre temas realmente importantes.
(1) Então vamos lá. É preciso deixar de consumir produtos da grande imprensa. Isso quer dizer não comprar a mídia (papel, sinal eletrônico etc.), e principalmente não consumir a idéia por ela apresentada. É mais importante evitar as idéias (teses, pautas, "notícias") da grande mídia do que os veículos das idéias, os quais servem para embrulhar (no caso do papel dos jornais) ou para alterar as células do nosso corpo (no caso do sinal eletrônico).
Ou seja: não leia, não ouça, não veja e principalmente não retransmita as idéias (os memes) da grande imprensa oligárquica. Assim os derrotamos pela fome, pois idéias (memes) parasitam mentes; sem mentes disponíveis, elas desaparecem.
(2) Reproduzo abaixo algumas ótimas fontes de informação confiável que são consumíveis sem risco para a ecologia mental do cidadão.
Sobre o Brasil:
- agência Carta Maior
- revista CartaCapital
- Portal do Mundo do Trabalho
- jornal Brasil de Fato
- sítio Vi O Mundo
Sobre o RS:
- blog RS Urgente
- EcoAgência
Também há formadores de opinião respeitáveis. Eis alguns:
- Mino Carta
- Alon
- Luis Nassif
- Paulo Henrique Amorim
Além disso há toda a blogosfera usualmente enlaçada por aqui e disponível para visitação aí na lateral esquerda.
(3) Por fim, é preciso produzir a diferença, criar a própria pauta, e propô-la aos outros, seja para a adoção, seja para a crítica, seja para a apropriação crítica e interpretada da mesma. Isso é o mais difícil, nem sempre dá certo, exige maturidade ante as frustrações, mas há meios de se alcançar:
- só confie em fontes que deixam claro que idéias e interesses defendem, e veja se a fonte realmente defende as idéias e interesses que declara defender;
- não forme uma opinião sobre um tema antes de ouvir atentamente ao menos uma fonte confiável;
- desconfie de todas as informações fornecidas por uma fonte enganadora;
- coloque cada notícia no seu quadro mais geral (para isso você precisará ler textos que explicam o quadro mais geral, como os de Noam Chomsky);
- lembre sempre que a justiça social (mesmo segundo teorias liberais como a de John Rawls) está em distribuir mais frutos dos impostos aos cidadãos menos favorecidos, e em onerar com mais impostos os cidadãos mais favorecidos.
Vamos falar de ingovernabilidade??
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segunda-feira, 6 de agosto de 2007
Manifestação sim, mas com coerência.
De que adianta querer que o país fique um dia sem vôos se apenas 5% da população podem alcançar o sonho de Ícaro? Pensando nisso surge mais uma campanha para ajudar a elite a achar seu norte manifestativo. Todos nós sabemos o poder maléfico de um flato silencioso, porém mortífero, em elevadores claustrofóbicos e apinhados de gente. Como muito mais pessoas pegam elevadores todos os dias, proponho o NOPEIDEI, um movimento que, este sim, resgatará a dignidade e a segurança dos ususários dos meios de trasporte de deslocamento vertical.
domingo, 5 de agosto de 2007
Mais uma honraria.
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Manifestaço
Grande manifestaço de, nas palavras do Agente 65, 150 palhaços. Este punhado de gente teve grande cobertura da mídia pois, como se sabe, é o pessoal do andar de cima que traveste golpismo de indignação. O que me deixa de cara é que o pessoal do PSTU estava lá, tirando a sua casquinha, no foco das objetivas. Nada mais justo do que, legitimamente, ser contra o Lula. Legitimamente porque o certo seria buscar o respaldo para isso junto às bases e não pegando carona no golpismo da grâ-finagem. Como diz o velho ditado russo-trotskista: diga-me com quem manifestas que eu te direi...
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Ah, essa liberdade de imprensa peculiar da mídia gorda...
Com a C.R.I.A (porque quem nasce aos seus não degenera), com seu cansaço blasé, reivindicando um país ordeiro, funcionando como um relógio suiço e, principalmente, decente, porque não aprofundar essa reportagem, da mesma maneira como foi feito com o acidente da TAM. Como é que gente que nasce em berço de ouro se comporta como a choldra? Essa imbecilidade gratuíta não mereceria uma reflexão por parte da mídia?? Essa gente que manifesta com seguranças e Perrier, exigindo um país melhor, tratando o resto da humanidade que não foi abençoada com heranças escravagistas, só pode ser uma piada. Mas uma piada de mau gosto.
Veja a reportagem aqui.
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A comenda de todas as comendas.
sábado, 4 de agosto de 2007
C.A.N.S.E.I.
1. Cansamos de latifúndios improdutivos. Apoiamos a agricultura familiar que é a que realmente coloca alimento nas nossas mesas e não o agribísnis que só produz soja transgênica e está mais preocupada com o biodíesel.
2. Cansamos de playboys que se divertem atirando ovos nas pessoas, na segurança de seus palácios suspensos, ou de marginais travestidos de jovens de bem, que espancam empregadas domésticas, por puro divertimento. Que a justiça seja para todos.
3. Cansamos de empresários que corrompem funcionários públicos em troca de favores e vantagens comerciais. Cansamos da mída que aponta os corruptos mas que se esquece que existem corruptores.
4. Cansamos das empresas em que o assédio moral é a tônica, nesses tempos de homem-lobo-do-homem.
5. Cansamos dos defensores de uma liberdade de imprensa desigual, que deturpa a verdade em nome de interesses alheios aos anseios do povo.
6. Cansamos de prestadoras de serviços de telecomunicações com seu serviço precário, cobranças abusivas e indevidas e que tratam os seus clientes com total desrespeito, com o seus malditos "para chorar no ombro de um de nossos atendentes, disque um...".
7. Cansamos de bancos e operadoras de cartão de crédito, com seus juros abusivos.
8. Cansamos de gente que se diz cansada, mas que resolve isso em um spa, ou resort.
Quem quiser acrescentar mais alguma coisa nessa listinha de reivindicações, tenha a bondade. Afinal, essa lista
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quinta-feira, 2 de agosto de 2007
O avião da TAM.
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A ponte de Minneapolis
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