Umas das coisas mais desagradáveis é descer no aeroporto de Congonhas. O avião se aproxima da cidade, literalmente voando no meio dos edifícios, e tu te perguntas: aonde é que esse monstro vai pousar? Só se vê concreto e prédios altíssimos. E, por um milagre, ele pousa numa ilha, no meio da selva de pedra. Parece mais um autorama, sobrecarregado de pousos e decolagens. Pela grande quantidade de pequenos incidentes, como derrapagens e saídas de pista, estava anunciado que, uma hora, uma desgraça iria acontecer. Vai fazer quase um ano que o caos aéreo se instalou nesse país. Não sou muito sensível a esse tipo de acidente mas, dessa vez, meu coração ficou apertado.
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