Dois jornais do Rs, a Zero Hora e o Correio do Povo, deram um tratamento peculiar ao acidente da TAM. A Zero Hora estampou na primeira página um mosaico com as fotos das vítimas, enquanto o Correio do Povo traz uma lista com os nomes das vítimas, acompanhados de uma mini-biografia, como dados como idade, o que fazia, etc. É claro que a midia está usando o ocorrido com fins políticos mas, ao meu ver, eles estão fazendo um jogo muito sutil de aumentar os efeitos do ocorrido, tentando criar algum tipo de vínculo sentimental entre a população em geral e as vítimas do acidente. É claro que todo o cidadão, em sã consciencia, está consternado com a situação, pois se trata de um acidente de grandes proporções e que, por contar com muitos riograndeses, resultou numa espécie de rede proximidades, aonde muitos conhecem alguém que tinha algum parente no avião que se acidentou.
Posso estar procurando cabelo em ovo mas a sensação que eu tenho é de que a mídia quer amplificar os efeitos traumáticos deste acidente, dando um rosto e uma vida para cada uma das vítimas. Logicamente essas pessoas tinham um rosto e uma vida, já que seus parentes e amigos estão vivendo uma experiência amarga mas, para muitos, o choque se limita ao impacto inicial da tragédia. O resto são números e dados técnicos. São números de vítimas, tonelagem e idade da aeronave, infográficos e outras informações. Nos condoemos com os parentes que, inevitavelmente, tem de responder aquela pergunta de praxe: como é que você está se sentindo?.
Mas agora o processo de informação foi aprimorado. Se publicam fotos e biografias das vítimas, para aumentar a empatia entre os atores desse jogo midiático. Para criar uma familiaridade maior entre o leitor e os (perdão pela frieza) números do acidente. Sim, números. Mas agora é diferente. Esse é, para a mídia local, um desastre gaúcho. A mídia está com a fogueira acesa desde o momento em que a aeronave se chocou contra o depósito de cargas. Mas quero ver por quanto tempo eles vão sustertar o que estão divulgando como fatos consumados. Baixada a poeria, começam a surgir outras evidências que começam a derrubar muitos factoides.
Posso estar procurando cabelo em ovo mas a sensação que eu tenho é de que a mídia quer amplificar os efeitos traumáticos deste acidente, dando um rosto e uma vida para cada uma das vítimas. Logicamente essas pessoas tinham um rosto e uma vida, já que seus parentes e amigos estão vivendo uma experiência amarga mas, para muitos, o choque se limita ao impacto inicial da tragédia. O resto são números e dados técnicos. São números de vítimas, tonelagem e idade da aeronave, infográficos e outras informações. Nos condoemos com os parentes que, inevitavelmente, tem de responder aquela pergunta de praxe: como é que você está se sentindo?.
Mas agora o processo de informação foi aprimorado. Se publicam fotos e biografias das vítimas, para aumentar a empatia entre os atores desse jogo midiático. Para criar uma familiaridade maior entre o leitor e os (perdão pela frieza) números do acidente. Sim, números. Mas agora é diferente. Esse é, para a mídia local, um desastre gaúcho. A mídia está com a fogueira acesa desde o momento em que a aeronave se chocou contra o depósito de cargas. Mas quero ver por quanto tempo eles vão sustertar o que estão divulgando como fatos consumados. Baixada a poeria, começam a surgir outras evidências que começam a derrubar muitos factoides.
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