Para quem acha que todo o petista é petralha, uma porva de que o estado é dos metralhas, que rima com pantalhas.
Via RSUrgente
Por Adão Paiani:
Aos poucos os Capitães-do-Mato de Yeda Rorato Crusius vão recebendo a merecida recompensa pelos serviços prestados à cleptocracia e sua mentora maior. Soube agora que Coronel Joel Prates Pedroso, que chefiava a Defesa Civil e foi Chefe da Casa Militar, será indiciado por improbidade administrativa e por crime militar.
Pra quem já se esqueceu, o mastim de Yeda é apontado como responsável pelo desvio de 5,5 mil telhas recebidas por doação do Governo Federal pela Defesa Civil e destinadas aos atingidos pelos temporais no Estado, mas que foram parar em madeireiras da Grande Porto Alegre, onde eram revendidas a R$ 16 a unidade. O recurso oriundo da negociação imagina-se onde foi parar. Outras 2,4 mil telhas foram doadas a quartéis da BM, ao invés de beneficiarem pessoas atingidas pelos vendavais.
Prates deixou o cargo na Defesa Civil e a Chefia da Casa Militar e foi para a reserva assim que o escândalo veio a público. Posteriormente, como é comum de acontecer nesse governo, o caso foi rapidamente abafado pela mídia amiga. Junto com ele, também responderá o Capitão Eduardo Estevam. Os dois foram estrategicamente afastados do entorno da Chefe da Camarilha para evitar maiores constrangimentos.
Eu, particularmente, guardo muitas recordações do Cel. Prates.
Quando de minha a saída do governo, partiu dele a iniciativa de realizar uma devassa na minha vida, pra ver se encontrava algo que pudesse desabonar minha conduta. Por conta disso, naqueles dias, amigos e familiares meus (alguns deles dentro da própria Brigada Militar) foram procurados e intimidados a dar informações a meu respeito. Por sorte minha, na época, eu recentemente havia trocado de endereço, e somente pessoas muito próximas sabiam como me localizar.
Minha mãe, com mais de 80 anos, e com a saúde fragilizada, foi procurada em casa por quatro homens que depois vim saber eram da PM2 e utilizavam uma viatura discreta. Sofreu ameaças para dar o meu endereço. Apesar da intimidação, ela não cedeu, e eles foram embora prometendo voltar e dizendo que “me encontrariam mais cedo ou mais tarde e aí seria pior”. Tão valentes frente a uma mulher idosa e frágil, que eu até agora continuo à espera deles. O mentor da operação: Joel Prates Pedroso, chacal da Governadora e figura reconhecidamente atuante no PSDB do RS.
Depois que assumiu a Casa Militar, Prates buscou de todas as formas sufocar a Ouvidoria, negando veículos para deslocamento de servidores em serviço e criando todo o tipo de dificuldades para que tivéssemos acesso aos recursos que legalmente deveriam nos ser fornecidos pelo Gabinete da Governadora. A partir daí, somente conseguimos continuar o trabalho graças a recursos que nos eram alcançados pela boa vontade do Governo Federal, em especial pela Ouvidoria Agrária Nacional, órgão do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Nada como um dia depois do outro. Lembrando o nosso poeta maior, “todos estes que estão aí, atravancando o meu caminho, eles passarão, eu passarinho”.
Eles vão passar, todos eles, deixando o rastro da vergonha, pra que a gente nunca mais esqueça.
Via RSUrgente
Por Adão Paiani:
Aos poucos os Capitães-do-Mato de Yeda Rorato Crusius vão recebendo a merecida recompensa pelos serviços prestados à cleptocracia e sua mentora maior. Soube agora que Coronel Joel Prates Pedroso, que chefiava a Defesa Civil e foi Chefe da Casa Militar, será indiciado por improbidade administrativa e por crime militar.
Pra quem já se esqueceu, o mastim de Yeda é apontado como responsável pelo desvio de 5,5 mil telhas recebidas por doação do Governo Federal pela Defesa Civil e destinadas aos atingidos pelos temporais no Estado, mas que foram parar em madeireiras da Grande Porto Alegre, onde eram revendidas a R$ 16 a unidade. O recurso oriundo da negociação imagina-se onde foi parar. Outras 2,4 mil telhas foram doadas a quartéis da BM, ao invés de beneficiarem pessoas atingidas pelos vendavais.
Prates deixou o cargo na Defesa Civil e a Chefia da Casa Militar e foi para a reserva assim que o escândalo veio a público. Posteriormente, como é comum de acontecer nesse governo, o caso foi rapidamente abafado pela mídia amiga. Junto com ele, também responderá o Capitão Eduardo Estevam. Os dois foram estrategicamente afastados do entorno da Chefe da Camarilha para evitar maiores constrangimentos.
Eu, particularmente, guardo muitas recordações do Cel. Prates.
Quando de minha a saída do governo, partiu dele a iniciativa de realizar uma devassa na minha vida, pra ver se encontrava algo que pudesse desabonar minha conduta. Por conta disso, naqueles dias, amigos e familiares meus (alguns deles dentro da própria Brigada Militar) foram procurados e intimidados a dar informações a meu respeito. Por sorte minha, na época, eu recentemente havia trocado de endereço, e somente pessoas muito próximas sabiam como me localizar.
Minha mãe, com mais de 80 anos, e com a saúde fragilizada, foi procurada em casa por quatro homens que depois vim saber eram da PM2 e utilizavam uma viatura discreta. Sofreu ameaças para dar o meu endereço. Apesar da intimidação, ela não cedeu, e eles foram embora prometendo voltar e dizendo que “me encontrariam mais cedo ou mais tarde e aí seria pior”. Tão valentes frente a uma mulher idosa e frágil, que eu até agora continuo à espera deles. O mentor da operação: Joel Prates Pedroso, chacal da Governadora e figura reconhecidamente atuante no PSDB do RS.
Depois que assumiu a Casa Militar, Prates buscou de todas as formas sufocar a Ouvidoria, negando veículos para deslocamento de servidores em serviço e criando todo o tipo de dificuldades para que tivéssemos acesso aos recursos que legalmente deveriam nos ser fornecidos pelo Gabinete da Governadora. A partir daí, somente conseguimos continuar o trabalho graças a recursos que nos eram alcançados pela boa vontade do Governo Federal, em especial pela Ouvidoria Agrária Nacional, órgão do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Nada como um dia depois do outro. Lembrando o nosso poeta maior, “todos estes que estão aí, atravancando o meu caminho, eles passarão, eu passarinho”.
Eles vão passar, todos eles, deixando o rastro da vergonha, pra que a gente nunca mais esqueça.
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