Para a comerciante Joacy, uma das pessoas que encabeça o movimento, “o mais correto neste momento é aguardar a repercussão da matéria da Veja, que, acreditamos, será favorável a nós”. A preocupação com a rejeição da opinião pública preocupa os signatários do documento que, segundo o promotor Mauricio Antonio Ribeiro Lopes, "é de provocar inveja a qualquer higienista social do Terceiro Reich”. Um dos comerciantes da região, que não quis se identificar, criticou a cobertura da mídia e também se mostrou esperançoso com a possível reportagem favorável da semanal da Abril. “A imprensa é fascista, menos a Veja, ela vai ficar do nosso lado.”
Mesmo antes da matéria da edição impressa, o colunista da revista, Reinaldo Azevedo, saiu em defesa dos moradores em seu blogue, adiantando o que pode ser um posicionamento da revista. Em um trecho de seu texto, o colunista compara os albergues a instituições prisionais, que abrigam criminosos. “Bairros costumam rejeitar albergues; cidades costumam reagir mal a presídios ou a casas que abrigam menores infratores. Será que isso tudo é só preconceito? Não haveria aí a expressão de um problema real, que afeta mesmo a vida das pessoas?”.
Luis Felipe Miguel: De um golpe a outro
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1.º de abril, aniversário do golpe de 1964
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Há 36 minutos
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