quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Ato cívico pelo direito à informação

Mais de 50 jornalistas reunidos na sede da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), no dia 23 de agosto de 2010, decidiram criar um “comitê de resistência” para impedir a liquidação do jornal JÁ, que circula há 25 anos em Porto Alegre e está ameaçado por um processo judicial movido pela mãe do ex-governador Germano Rigotto. O caso é bem conhecido. Pois bem, o jornal JÁ tem resistido ao processo de desmantelamento do jornalismo comunitário que acabou com mais de 20 jornais de bairro em Porto Alegre, sufocados, entre outras razões, pela voracidade monopolista do grupo RBS. Além de lutar pela sobrevivência e fortalecimento do JÁ, o comitê criado na sede da ARI pretende denunciar também esse processo que asfixia e mata qualquer iniciativa fora do pensamento único dos conglomerados de mídia.

Além de iniciativas para a recuperação financeira do jornal JÁ, o comitê tem como prioridade promover debates sobre o direito à informação, assegurado pelo inciso XIV do artigo 5° da Constituição Federal, que diz: “É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional”.

Para divulgar e debater essa agenda será realizado, dia 8 de outubro, às 19 horas, no auditório Dante Barone da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, um Ato Cívico pelo Direito à Informação. Na ocasião, haverá uma exposição sobre os 25 anos do jornal JÁ e uma exposição de chargistas homenageando a publicação. O ato tem o apoio das seguintes entidades:

ARI, AJURIS, IAB, OAB, AGAPAN, Amigos da Gonçalo de Carvalho, ACJM/RS, Movimento Defenda a Orla, SINDJORS, FENAJ, SindBancários, CUT/RS, Força Sindical, Federação das Mulheres Gaúchas;Sindiserf/RS, Sindsepe, Grupo Trilho de Teatro Popular e Grafar.

Fonte: Ato cívico pelo direito à informação – Marco Weissheimer

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